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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Burocracia da CEF atrasa obras públicas

Os municípios pernambucanos estão prejudicados com o excesso de burocracia da Caixa (CEF). A conclusão é do deputado Izaías Régis (PTB), que, ontem, fez um apelo à presidente da instituição federal, Maria Fernanda Ramos Coelho. De acordo com o parlamentar, em 2010, as cidades do Agreste Meridional devolveram ao Tesouro Nacional cerca de R$ 22 milhões por causa da dificuldade na liberação dos recursos.


Régis informou que a falta de engenheiros ainda contribui para a demora na execução das obras, acarretando a devolução dos investimentos aos cofres públicos.

“Muitos prefeitos são processados pelos Tribunais de Contas da União e do Estado porque as obras iniciam, a Caixa não manda engenheiros para fiscalizar e orientar, causando demora na conclusão das construções. Os gestores tentam fazer o certo; os tribunais entendem como errado e os processa”, lamentou. O petebista declarou acompanhar, anualmente, a aplicação de verbas e incentivou os demais parlamentares a fazer o mesmo nas regiões que representam. “Faltam funcionários. A Caixa não investe em terceirização de mão de obra. Os procedimentos não são ágeis e até os municípios atingidos pelas enchentes são prejudicados”, alertou, afirmando que os pequenos construtores estão fechando as portas porque as prefeituras não conseguem pagar os contratos.

Régis anunciou que irá a Brasília buscar apoio do senador pernambucano Armando Monteiro Neto (PTB), no sentido de liberar investimentos para Pernambuco.

“Desde 2007, tento obter recursos para a construção de um ginásio de esportes em Garanhuns e a Caixa não libera”, criticou

Fonte: Diário Oficial do Estado de Pernambuco

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