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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Encontro alerta sobre risco do uso de anabolizante e suplemento alimentar

Mais rigor na venda e consumo de suplementos alimentares e de anabolizantes nas academias de ginásticas e lojas especializadas em nutrição esportiva. A medida foi apontada, ontem, como necessária para garantir a saúde dos consumidores. A audiência pública promovida pelas Comissões da Mulher; de Educação e Cultura; de Saúde e Assistência Social e de Esportes reuniu representantes de entidades relacionadas ao tema e familiares do atleta Wilsinho, vítima fatal do uso de anabolizantes, em maio deste ano.

No evento, a chefe de fiscalização do Conselho Regional de Educação Física da 12ª Região, Rosângela Cavalcanti de Albuquerque, apontou a necessidade de implantar políticas públicas direcionadas ao segmento esportivo. O Conselho atua em Pernambuco e em Alagoas. “Desde 2000, a entidade fiscalizou cerca de 900 academias, nos dois Estados, e identificou a venda de suplementos alimentares e de anabolizantes, assim como dos óleos mineral e vegetal. O uso de óleo mineral causa danos graves à saúde como o aparecimento de infecções generalizadas”, informou Rosângela. A funcionária do órgão completou que a função do profissional de Educação Física é apenas determina a realização de exercícios físicos.
Outro alerta foi feito pela representante do Conselho Regional de Nutrição Flávia Carvalho. “É preciso deixar claro que o uso de suplementos alimentares é recomendado para atletas e pessoas que praticam exercícios físicos de forma mais intensa. As substâncias não substituem os alimentos, apenas complementam.” Presidente da Comissão da Mulher da Alepe e coordenadora da audiência pública, a deputada Mary Gouveia (PSD) declarou que será formado um grupo de trabalho com o objetivo de reunir medidas e propostas. O texto deverá subsidiar a elaboração de uma lei que normatize o funcionamento das atividades realizadas nas academias de ginásticas. “Além de orientar a sociedade, faz-se necessária a presença de uma nutricionista nas academias de ginásticas para esclarecer os alunos sobre o uso adequado dessas substâncias”, ponderou a parlamentar.

Atualmente, tramita na Casa Joaquim Nabuco o Projeto de Lei nº 605/11, de autoria do deputado Izaías Régis (PTB), que também participou do debate. O novo texto amplia a Lei nº 13.269/2007, também de sua autoria, obrigando as academias de ginástica, farmácias e estabelecimentos similares a exibir placa única na qual advertem sobre os riscos do uso de anabolizantes e suplementos alimentares. A norma em vigor não prevê o alerta quanto ao uso de suplementos.
Também participaram os deputados Rodrigo Novaes (PSD), Manoel Santos (PT) e Teresa Leitão (PT), que preside a Comissão de Educação e Cultura da Alepe, além do presidente da Associação Pernambucana de Vigilância Sanitária (Anpevisa), Jayme Brito, entre outros.

Fonte: Diário Oficial do Estado de Pernambuco

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