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terça-feira, 18 de outubro de 2011

PTB e PT buscam preservar os espaços

Depois de convocar o deputado estadual Izaías Regis (PTB) para disputar a prefeitura de Garanhuns, cuja candidatura está ameaçada pela presença de um candidato do PSB no município (o presidente da Amupe e prefeito de Lajedo, Antônio João Dourado), o senador Armando Monteiro Neto (PTB) disse que é preciso preservar o espaço de cada um. “Deve-se garantir espaços de convivência política e democrática no interior da frente. Há espaços que são de cada um”, destacou. A “advertência” do senador foi dada ontem com a concordância do presidente estadual do PT, Pedro Eugênio. Os dois participaram de uma reunião para tentar aparar as arestas na Frente Popular.

 Na polêmica envolvendo o PTB e o PSB em Garanhuns, Armando frisou que seu partido tem uma atuação tradicional no município e que não vai abrir mão de concorrer. Durante o encontro com o PT, ficou acordado que as duas legendas indicarão delegados para fazer o mapeamento sobre a situação eleitoral dos municípios. As lideranças locais terão a missão de verificar onde as duas legendas podem marchar unidas.
“Vamos buscar o entendimento. Se não for possível construir uma composição vamos para a disputa. O mundo não vai se acabar se não tiver jeito de composição”, afirmou Armando. Ao ser questionado se o PSB estaria fora do mapeamento, o senador disse que não. “Quem quiser iniciar o exercício será bem-vindo. A análise será exaustiva”, disse o petebista. Segundo seus cálculos, PT e PTB juntos contam com 120 pré-candidatos para a eleição de prefeitos.

Pedro Eugênio e Armando fizeram questão de demonstrar o entrosamento entre as duas legendas. Afirmaram que, na função de presidentes, a dupla tem a responsabilidade de conduzir com ponderação e equilíbrio o debate eleitoral. Os dois concordaram que as lideranças partidárias têm legitimidade para opinar, mas as posições nem sempre representam a visão do partido. “Entre nós não tem nenhum fogo. O diálogo é tranquilo”, afirmou Pedro Eugênio. Armando reforçou a união dos dois partidos, destacando que nos momentos de maior conflito na frente em Petrolina, com a filiação do deputado Odacy Amorim (ex-PSB), e em Serra Talhada, com o ingresso do vice-prefeito Luciano Duque (ex-PR) para o PT, ele não via nenhuma deslealdade por parte do PT.

Fonte: Diario de Pernambuco                                                                                                                                                                                                                                                       

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